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Muricy chegou ao Santos com um único objetivo: dar equilíbrio e consistência ao time das estrelas santistas. Talvez nem o próprio acreditasse realmente nessa reação imediata da equipe. Hoje, após a vitória sobre o Deportivo Táchira e a classificação para as oitavas-de-final da Libertadores da América, pode-se dizer que Muricy confirmou a reação santista, que ganhou forças para ascender no momento certo da competição.
Nada mais justo, todos sabem do potencial da equipe santista. O trabalho de Muricy não será fácil. Colocar na cabeça de seus atletas a consciência da marcação na ausência da posse de bola foi justamente um dos fatores que levaram à queda de Adilson Batista (claro, aliada à sua forma metódica e invariável de trabalhar).
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O que se viu no Pacaembu lotado foi um Santos coordenado dentro de campo, bem posicionado e consistente. Arouca, como 1° volante, permitia a aproximação de Elano, Danilo e Ganso com o ataque. Léo e Jonathan se utilizavam das laterais para desafogar o meio-campo.
Assim, o Santos se impôs na partida. Marcava bem e dominava o meio-campo, tanto que o adversário pouco finalizou à gol na 1ª etapa da partida. Com facilidade, a equipe santista abriu 2x0 de vantagem logo no 1° tempo de jogo.
Porém, mais uma vez, o Peixe reduziu o ritmo de jogo no 2° tempo. A aproximação entre o meio-campo e o ataque deixou de existir, e o número de passes errados aumentou. Muitas firulas, pouca seriedade... Tanto que o frágil Táchira cresceu e achou um gol de bola parada.
Não houve tempo para desespero. Três minutos depois Danilo estava lá para ampliar o placar. O mesmo Danilo que também esteve no meio-campo roubando bolas, trocando passes, armando jogadas... Uma ótima atuação consagrada com o gol!
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(fonte: FootStats) |
Rodrigo Coelho
Equipe TAKTIKUS
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