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| (foto: Fernando Calzzani/Futura Press) |
O treinador interino Marcelo Martelotte optou por poupar Neymar (que de fato precisava de um descanso pós-sulamericano sub-20) e Elano e Léo, com problemas de saúde. Com isso, Alex Sandro, Felipe Anderson e Maikon Leite ganharam chance no time titular.
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No meio da semana, surgiu a noticia de que a equipe santista seria armada no 4-3-3, com Zé Eduardo, Maikon Leite e Diogo na linha de ataque. Porém, o que se viu taticamente na partida foi a alternância entre o 4-4-2 em losango e o 4-2-3-1.
Diogo, que deveria atuar como um dos atacantes da linha de três, atuou como um meia-atacante, buscando jogo pelo meio ou aproximando para jogar com os alas. Felipe Anderson, o jogador que deveria ser encarregado da armação das jogadas ofensivas da equipe, se posicionou mais pela ala direita do campo, se aproximando das ultrapassagens de Jonathan.
A ausência de Elano foi a mais sentida dentro de campo. Os jogadores de meio-campo pareciam distantes uns dos outros, forçando muitos passes e atrasando a transição ofensiva da equipe santista. Um ponto positivo foi o recuo de Adriano no início da armação das jogadas para fazer a quebra defensiva, criando linha de passe para os zagueiros e minimizando a necessidade dos “chutões” para a frente.
O 1° tempo de jogo não foi fácil, com a equipe do Oeste pressionando o Santos e criando boas chances ofensivas. Porém, logo aos 30 minutos o atacante Fábio Santos foi expulso por entrada violenta em Adriano. Mesmo assim, a equipe do interior paulista ainda era perigosa em situações de contra-ataque.
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Durante o 2° tempo, o treinador santista optou pela entrada de R. Possebom, Robson e Pará nos lugares de Adriano, Felipe Anderson e Diogo, respectivamente. Essas alterações melhoraram a equipe santista, que passou a aproximar seus jogadores e trocar mais passes no setor de meio-campo. E foi em uma dessas ações que surgiu o 2° gol. Róbson deu ótimo passe em profundidade para Zé Eduardo bater de cruzado e balançar as redes.
Final de jogo, 2x0 para o Peixe. Um bom resultado proveniente de um futebol ainda não convincente. Todos sabem o potencial da equipe do Santos. É como um quebra-cabeças extraordinário... basta apenas esperarmos para ver quem será capaz de encaixar de forma correta as peças santistas e fazer o time render dentro de campo.
Rodrigo Coelho
Equipe TAKTIKUS
O Jonhatan avançou muito e também fez um meia as vezes e tal. Danilo caiu mais pela esquerda, mas auxilio Jonhatan bastante pela direita... Digo isso por que esses desenhos que vocês fazem são legais, bom para o pessoal em geral, mas normalmente bem euqivocados (não é um erro só de vocês... é complicado desenhar uma partida)
ResponderExcluirDe fato, é bastante complicado representar as ações táticas de uma partida...
ResponderExcluirO grande problema é que não contamos com nenhum tipo de tecnologia que auxilie nessa função, como por exemplo os Mapas de Calor, já muito utilizados no exterior!
O que acaba acontecendo é a limitação da análise para algo subjetivo e interpretativo, mas claro, baseado em teorias e conceitos bem estruturados.
Mas é isso que queremos ouvir: opiniões, discussões, debates...
O que vimos em campo muitas vezes não é o que todo mundo viu, e dessa forma se torna importante a participação do público leitor!
Grande Abraço!