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| (Foto: EFE) |
Em seu segundo jogo pela Libertadores, o Santos veio a campo mostrando qualidades e defeitos. O resultado foi péssimo. Levar o empate no fim da partida sempre é horrível, ainda mais em uma competição como essa, porém, o Alvinegro Praiano mostrou uma certa evolução, e o interino Marcelo Martelotte talvez tenha descoberto uma saída para o maior problema atual de seu time.
Durante o jogo, Marcelo Martelotte se colocou diante do mesmo problema que Adilson teve durante sua breve passagem no comando do time. Marcelo começou o jogo assim como Adilson começou o campeonato: 3 atacantes, com Elano como meia de ligação.
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Com esse sistema o time enfrentou dificuldades. Zé Eduardo e Neymar se movimentavam, mas faltava algo. Era Elano que, por caracterísica própria, jogava distante do ataque. Ele buscava o jogo junto dos volantes, tentava lançamentos, mas eram raras as vezes que ele se aproximava dos atacantes, buscava uma tabela. O Santos carecia de um meia mais incisivo.
Adilson ao perceber isso ao longo do Paulistão, procurou a resolução no seu preferido 4-4-2, testando Felipe Anderson e Allan Patrick, sem êxito. Já Marcelo, durante o jogo, fez diferente. Promoveu mudanças em seu 4-3-3, tornando-o um 4-2-3-1, adiantando o time e tendo como meia, Neymar, mais incisivo e participativo do que Elano, que foi jogar na direita.
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Com a mudança, o Santos perdeu a previsibilidade e o pragmatismo do primeiro tempo, comandando o segundo. Teve chances de ampliar o placar, e por uma infelicidade de Edu Dracena, deixou 2 pontos escaparem.
Esse sistema pode e deve ser aproveitado até a volta de Ganso, ou então, Marcelo Martelotte, repetirá os mesmos erros de Adilson. Neymar já provou que pode substituir seu companheiro, até que ele finalmente esteja bem fisicamente para jogar em alto nível.
Guilherme Carinhato
Equipe TAKTIKUS
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